Um dos meios de comunicação mais antigos, com chegada ao Brasil em 1922, a rádio persiste como um dos principais veículos de informação sobre notícias, músicas e entretenimento no país. Mesmo rodeada de avanços tecnológicos, as emissoras continuam fazendo o papel de comunicar em vários locais: no carro, na caixa de som da sala ou até mesmo através de aplicativos no celular.
O Jornal do Commercio (JC), nesta quinta-feira (23.09), divulgou uma pesquisa do Inside Radio 2021, estudo da Kantar Ibope. Os números mostram que 80% dos brasileiros, nas 13 regiões metropolitanas pesquisadas, ouvem rádio, e houve um aumento de 2 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Os ouvintes passam, em média, 4 horas e 26 minutos escutando rádio.
Nordeste
Várias regiões do país, segundo a pesquisa, registraram aumento no alcance da rádio. O Nordeste é a segunda, com 81%, onde mais pessoas afirmam ouvir rádio, sendo 52% do público formado por mulheres e 48% por homens. As pessoas da classe C (43%) são as que mais consomem esse tipo de mídia, seguidas pelas classes A e B (40%). E as idades? São bem abrangentes: destacam-se as pessoas acima de 60 anos (21%), de 30 a 39 (20%) e de 40 a 49 anos (19%).
Em relação ao local em que o público mais gosta de escutar, o rádio comum ganha (80%), porém, os aplicativos de celulares estão crescendo cada vez mais, com 25% de adesão dos ouvintes. Outros locais também são citados, como casa (71%), carro (24%), trajetos (8%) e trabalho (2%).
Então, não tem dúvida: a rádio continua presente e ainda pode ser meio transformador, de boas inovações, divulgação e autoridade. Mesmo com variados recursos tecnológicos, redes sociais e outros meios de informação, a comunicação deste veículo supera muita coisa e tem lugar especial no coração dos brasileiros.
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