O Instituto Nacional do Câncer (Inca) calcula que o Brasil deve registrar 704 mil novos casos de câncer, por ano, até 2025. Para Pernambuco, a instituição apresentou a estimativa de 24.590 novos casos, nesse mesmo período. Em 2023, o câncer de pele não-melanoma foi o mais incidente no país, com 31,3% do total de ocorrências, seguido pelo de mama (10,5%) e de próstata (10,2%). Pernambuco seguiu a tendência nacional com 5.200 casos de câncer de pele não melanoma (21,1%), 2.930 de câncer de próstata (11,9%) e 2.880 (11,7%) de câncer de mama.
Mesmo com o cenário preocupante, a doença não é mais considerada uma sentença de morte devido aos avanços nos tratamentos, como a Imunoterapia, terapia-alvo, além da utilização de testes genéticos e da escolha por uma abordagem cada vez mais multidisciplinar e personalizada. Porém, especialistas ainda são unânimes ao defender a prevenção e o diagnóstico precoce como ferramentas que garantem uma maior sobrevida aos pacientes. Dados do Instituto Oncoguia mostram que 60% dos pacientes que se tratam no Sistema Único de Saúde (SUS) iniciam seus tratamentos já em estágios avançados ou metastáticos. “É muito importante espalhar conhecimento para que o diagnóstico seja mais rápido e assertivo. Por exemplo, nos casos de câncer de cólon e reto, a chance de cura é de 90% quando diagnosticado precocemente. Isso faz toda a diferença”, explica Felipe Marinho, oncologista da Multihemo Oncoclínicas, clínica especializada que é cliente de Assessoria de Imprensa da Multi.
Atenção aos sinais
Além dos exames de rotina e rastreamento que merecem atenção especial, como os de sangue, ginecológicos, toque retal e mamografia, Felipe alerta para alguns sinais que não podem ser ignorados e que são listados pela American Cancer Society:
- Perda de peso inexplicável - A maioria das pessoas com câncer perde peso em algum momento. Uma perda de 5kg ou mais pode ser o primeiro sinal, com mais frequência nos casos de câncer de pâncreas, estômago, esôfago e pulmão.
- Cansaço – o câncer pode causar perda de sangue anormal, o que pode gerar um cansaço extremo, principalmente em casos de câncer de cólon ou estômago.
- Feridas que não cicatrizam - Pequenas feridas que não cicatrizam por mais de quatro semanas devem ser alvos de atenção, principalmente na boca, pênis ou vagina.
- Mudanças nas funções da bexiga e do cólon – Diarreia, prisão de ventre ou alteração no tamanho das fezes por um longo período podem ser sinais de câncer de cólon. Já os cânceres de bexiga ou de próstata podem trazer sintomas como sangue na urina ou dor a urinar.
- Febre – Muito comum em pacientes com câncer, principalmente em casos de metástase, podendo ser também um sinal precoce quando se fala de leucemia ou linfoma.
- Sangramento – Pode acontecer tanto no estágio inicial como avançado. Se houver sangue na urina, pode ser sinal de câncer na bexiga ou rim; tossir sangue é um sintoma de câncer de pulmão e sangramento nas fezes é um indicativo de câncer de cólon e reto.
- Alterações na pele – É importante estar atento a alterações como escurecimento da pele, olhos amarelados, vermelhidão ou crescimento excessivo dos pelos.
“Além desses, podemos incluir tosse persistente, dificuldade para engolir ou caroços em alguma parte do corpo. É importante não os ignorar, principalmente se são constantes”, acrescenta Felipe.
Prevenção é possível com hábitos saudáveis
O foco em um estilo de vida saudável pode reduzir em até 40% o risco de se desenvolver algum tipo de neoplasia, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. Por isso, a conscientização e a mudança de hábitos nocivos à saúde devem ser reforçadas. “Os principais fatores que devem ser evitados são alimentação baseada em ultraprocessados, obesidade, tabagismo, consumo de álcool e falta de atividade física”, explica Felipe.
Além desses fatores acima, é importante fazer exames preventivos, vacinar-se contra o HPV e contra a hepatite B (o câncer de fígado está relacionado à infecção pelo vírus causador da hepatite B) e evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h.
Sobre a Oncoclínicas&Co
A Oncoclínicas&Co. - maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina – tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.700 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a cancer centers de alta complexidade. Atualmente possui 143 unidades em 38 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.
Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos e acesso ao tratamento oncológico, realizando aproximadamente 615 mil tratamentos nos últimos 12 meses. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MedSir, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer. A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional.
Para mais informações, acesse http://www.grupooncoclinicas.com